Fonte de prejuízos para as empresas, materiais ou não, independentemente do tamanho, as ausências injustificadas podem minar a confiança recíproca entre empregador e empregado. Dados oficiais registram que, nos Estados Unidos, as faltas por doença ou acidentes somam cerca de 2,8 milhões de dias trabalhados ao ano.
Ao contrário do que se imagina, métodos mais rígidos de controle de frequência podem ser dispensáveis, se a empresa proporciona condições ideais de trabalho. Quando não são causados por problemas de saúde ou acidentes, provavelmente o empregado está desmotivado ou insatisfeito com a empresa.
Nesses casos, é preciso que as lideranças estejam dispostas a ouvir e entender o que o empregado tem a dizer. Chefes sem preparo terão dificuldades, já que é comum confundirem cooperação com perda de comando ou prestígio, o que os fazem autoritários ou omissos. Em ambos os casos, quem sai perdendo é a empresa.
Por outro lado, funcionários com mais tempo de casa podem sentir que são imprescindíveis, ou mais qualificados do que realmente são, abusando do direito de se ausentar. Cabe à chefia abrir espaço para o diálogo, para que todos possam expor suas razões. Se isso não é feito, corre-se o risco de passar a ideia de que há privilégios para uns, enquanto outros nada podem.
Normalmente, a falta de clareza organizacional, aliada a uma comunicação insuficiente, são fatores que podem agravar um quadro de ausências. Sem comunicação eficaz, em momentos de crise, empregados podem temer por demissões que nem estão em pauta. Uma outra consequência da falta de comunicação é a desorientação funcional. O empregado perde o senso do que realmente se espera dele.
Não menos grave que a falha no feedback é o assédio moral e o estabelecimento de metas irreais. Em ambos os casos, o empregado poderá ter a percepção de que a chefia quer se aproveitar de sua posição, o que causa danos muitas vezes irreparáveis.
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