As corporações mais sólidas têm em seus quadros líderes que, mais do que competências profissionais, buscam desenvolver a si e aos seus empregados e colaboradores. Grandes autores como Sérgio Cortella e num viés filosófico, Clóvis de Barros Filho, enfatizam a necessidade de compreender a realidade de forma holística.
Isso significa que é preciso aprofundar conhecimentos em todos os sentidos, para que recortes limitados não deturpem nossas motivações no trabalho e na vida pessoal. Discursos motivadores não funcionam se não tiverem bases sólidas.
As bases teóricas sobre liderança seguem preceitos e modelos da ciência da gestão. Se por um lado autores como Ram Charam desenvolvem teorias singulares, como o Pipeline de Liderança, outros, como Philip Kotler são mais conservadores. Eles nos ensinam que, embora existindo uma base comum, há sempre espaço para desenvolver os próprios conceitos, de forma autônoma, sem prejuízo em termos científicos.
Um líder age e pensa autonomamente, mas sempre com base num backup de conhecimentos que possibilitarão explorar diversas linhas de pensamento e ação.
Um dos modelos mais interessantes de categorização de liderança em níveis é o de Richard Barrett. Em seu artigo “Sete Níveis de Consciência de Liderança”, ele relaciona a existência de sete níveis de consciência organizacional nas corporações, que permeiam todos os envolvidos em suas atividades.
Para Richard, líderes de sucesso satisfazem seus colaboradores em todos eles, ou pelo menos a maior parte, ou mesmo todos em boa parte. São eles, na ordem: Sobrevivência, Relacionamentos, Auto-estima, Transformação, Coesão Interna, Interdependência e, no estágio mais avançado, o Servir. O líder completo, de fato, serve não só à sua empresa, pois suas ações têm efeitos que servem de modelo para toda a humanidade.
Como liderar e avaliar desempenhos com critério
Independentemente do nível hierárquico, estar à frente de pessoas é sempre um desafio constante de superação, de problemas externos e das próprias falhas. Por isso a Cezanne desenvolveu em seu software de gestão de RH o módulo de Avaliação de Desempenho, para que a tarefa seja a mais simples e transparente possível, com total controle por parte dos gestores.
O convívio empresarial pode ser estimulante e desafiador, se utilizarmos as ferramentas de gestão e autoconhecimento em sinergia.